A eficiência energética também está intrinsicamente ligada à ESG (Environmental, Social and Governance). Esses princípios são amplamente aceitos como diretrizes para avaliação de sustentabilidade e responsabilidade das empresas, e tem como objetivo promover a criação de valor a longo prazo, tanto para os negócios como para a sociedade como um todo. Ambas são fundamentais para o desenvolvimento sustentável e a redução no impacto ambiental. Um dos principais pilares da ESG é a redução das emissões de carbono, com o objetivo de contribuir para a mitigação das mudanças climáticas.

Recentemente tivemos também a boa notícia da derrubada do veto presidencial a uma emenda incluída na Lei 14.514/22 que estende até dezembro de 2025 a obrigatoriedade de destinar 0,50% das receitas das distribuidoras nos programas de eficiência energética (PEE-Aneel). Na prática, os valores destinados às chamadas públicas pelas concessionárias retornarão aos valores do passado, trazendo mais oportunidades para as empresas públicas ou privadas que desejarem apresentar seus projetos de eficiências para concorrer a esse benefício.

Outro importante fator a ser levado em conta é o constante crescimento no consumo de energia em todos os setores de consumo. O consumo de energia aumentou em média 7,7% nos últimos 5 anos (de acordo com o ccee.org.br) e isto é uma informação bastante relevante e importante. Sabemos que a matriz energética brasileira é predominantemente oriunda de recursos naturais (hídrica, eólica e solar), o que é muito bom do ponto de vista ambiental, mas ruim do ponto de vista de agilidade e flexibilidade para entrada de novas usinas. A estabilidade e previsibilidade de geração constantemente falha, pois logicamente somos extremamente dependentes dos recursos naturais para produzir energia.

Recentemente passamos por um longo período de estiagem, onde nossas principais bacias hídricas estavam em níveis muito críticos. A energia solar é fantástica, mas obviamente só produz durante o dia, e idealmente sem nuvens. Fatores estes que não dominamos e quando ficamos desabastecidos de “recursos naturais” somos obrigados a recorrer às usinas termelétricas (diesel, carvão, gás, entre outras) para estabilizar o sistema de geração da nossa matriz energética. Dito isto, retorno à importância da eficiência energética, que é a energia mais sustentável de todas, pois é a energia evitada, ou energia negativa. A Energia que deixamos de consumir fazendo exatamente o mesmo trabalho, alimentando as mesmas necessidades em nossas casas e indústrias. Além de que é 4 vezes mais barato investir em eficiência comparado com qualquer fonte de geração de energia.

A P3 Engenharia Elétrica tem vasta expertise também neste segmento. Estamos preparados para contribuir com a estratégia de aplicação de nossos clientes buscando o equilíbrio entre os 3 pilares: investimento x eficiência x economia. Fazemos a avaliação inicial e triagem para em seguida elaborar o diagnóstico de eficiência de sites existentes, fazendo o levantamento de todas as oportunidades de melhorias e o diagnóstico de viabilidade de implantação, analisado caso a caso cada uma das possiblidades, a implantação dos projetos mais viáveis e o gerenciamento dessas informações antes, durante e após os sistemas instalados, garantindo desta forma a manutenção do desempenho da eficiência projetado e desejado. Investir em eficiência energética é uma decisão inteligente para as indústrias, pois traz benefícios tanto para elas quanto para a sociedade como um todo.